segunda-feira, 27 de abril de 2009

Poucas e Boas

Sou obrigada a admitir que Porto Alegre não é uma cidade que oferece muitas opções de diversão noturna. 

Basicamente, temos a granfinagem pop do Moinhos de Vento, com os bares da Calçada da Fama, os bistrôs elegantes e as casas noturnas caras e bem frequentadas. Faz algum tempo que não passo por lá, mas dependendo da companhia, do momento e da condição financeira, até que é legal.

Temos também a chinelagem da Cidade Baixa (chinelagem no melhor sentido possível), onde não falta samba, cerveja gelada e gente interessante. Tudo isso sem causar desgraças no orçamento de ninguém. Por todos esses motivos, a Cidade Baixa tem sido minha segunda casa nos últimos meses.

E temos ainda a cena indie alternativa da Av. Independência, centrada na dupla Cabaret e Porão do Beco, onde as pessoas deixam de lado todo e qualquer preconceito, curtem um som bastante característico (inclusive, tenho ouvido muito a expressão "música de Beco") e, se quiserem, liberam seus desejos e instintos mais íntimos. Apesar de não me considerar uma típica frequentadora do Beco, no quesito aparência mesmo, gosto bastante do lugar e das festas que rolam por lá. Sempre é bom dar uma passadinha por lá depois de vários dias seguidos vagando pelas rodas de samba da Cidade Baixa, só pra dar uma variada.


Como toda cidade grande, Porto Alegre oferece diferentes tipos de noitadas. Mas, como se fosse uma cidade pequena, essas noitadas são concentradas em lugares bem específicos e frequentadas por um público que não costuma variar muito. Recentemente, eu e minha ilustre companheira de festas, a Hires, fechamos uma semana de baladas pela Cidade Baixa. Ao fim dessa semana, nos demos conta de que havíamos passado sete dias vendo as mesmas pessoas; ouvindo, cantando e dançando as mesmas musicas; e rindo das mesmas piadas.

Mas ao leitor que possivelmente venha a pensar que a noite em Porto Alegre é um tédio, digo que essa "falta de opções" é justamente o charme da cidade. É claro que meu coração bate mais forte na Cidade Baixa, mas, embora haja as tribos que escolheram o seu lugar preferido para fazer noite e não passam nem perto dos outros, o legal mesmo é transitar por todos eles - Moinhos, Cidade Baixa e Beco. Pra quê milhares de opções?! As que temos são poucas, mas são ótimas.

Vivian é frequentadora assídua dos botecos e rodas de samba da Cidade Baixa. O rock alternativo do Beco também está na sua lista de opções noturnas, assim como o charme a a sofisticação do Moinhos de Vento. Tudo depende do momento!

sábado, 18 de abril de 2009

vou pro baile de shortinho

gostaria de começar este post dizendo que ninguém aqui é contra os shortinhos pelo simples fato deles existirem. o shortinho voltou à moda e como moramos num "país tropical abençoado por deus e bonito por natureza", ele é muito útil no cotidiano da mulher antenada.

indo ao assunto de fato...

na minha voltinha pela cidade no sábado à tardezinha-noite, fui parar no Boteco da Dona Neusa ,no qual a vestimenta da moda, aparentemente, era o shortinho. mas não o shortinho bonito, amigos. o shortinho "sou um número menor do que quem está me vestindo".

"como assim, hires?", vocês podem estar se perguntando!

ora bolas, as meninas estavam completamente apertadas em sues shortinhos com botões estourando. e, para completar, blusas justíssimas.

caro leitores, não se trata de um preconceito de peso, mas, como diria zé do bêlo, "tudo tem seus limites". shortinho justo? blusa folgada. shortinho folgado? blusa justa. lição básica da mulher com noção.

agora desfilar uma roupa "estou quase estourando de tão apertada aqui" não eras!



Hires é boêmia convicta e não cansa das coxinhas de galinha maravilhosas do Boteco da Dona Neusa. Gostaria de deixar bem claro que nenhum shortinho foi ferido durante a confecção desse post... nem mesmo da menina que se estabacou dançando no boteco.